terça-feira

Kriek Boon

Conhecida como “Fruit Lambic”, a Kriek Boon é uma cerveja de fermentação espontânea que leva cereja (Krieken) em sua formulação. Utilizando somente frutas inteiras e puras, a Kriek Boon é obtida via maceração de cerejas. Este método é conhecido da cultura do vinho e exige que a fruta seja adicionada inteira, no momento da fermentação da cerveja (fase fria). Originalmente, apenas cerejas da variedade Schaarbeekse eram usadas, mas já que se tornaram raras demais, Boon agora utiliza outras variedades, todas Griottes. Curiosidade: são utilizadas ao menos 250 gramas de cereja para cada litro de cerveja Kriek Boon produzida. Essa é uma cerveja belga safrada. Bebi uma safra 2011...bem novinha e maravilhosa. Sua coloração é vermelho rubi intenso e turvo, lindo demais. Seu aroma é muito doce...praticamente cereja pura. Seu teor alcoólico não é alto, apenas 4,5%. No copo teve uma formação de espuma boa, mas que não durou muito tempo. Tive a impressão de estar tomando um espumante rosé super doce. Seu sabor é fantástico, é muito harmônico, é pra quem gosta de cervejas docinhas e leves. Sua carbonatação é média, dá uma sensação de refrescância. Retrogosto doce com sabor de cereja. Fico até sem palavras para descrever o quão perfeita é essa cerveja!

BrewDog Tokyo

Imperial stout escocesa com 18,2% de álcool. Coloração um pouco clara para uma stout, um tom de marrom mais escuro que o normal mas, mais claro do que uma stout britânica, como a Hook Norton. Sua espuma é bege, mas não dura muito tempo no copo. No aroma pude perceber muito álcool, algumas notas de malte torrado, e um leve toque de lúpulo. Na boca senti um líquido um tanto licoroso, bem frutado, extremamente doce e alcoólico. Sugiro algumas notas de café também. Sua carbonatação é baixa, quase nada. É uma cerveja bem complexa, mas, maravilhosa na boca! Embora tenha um teor alcoólico alto para uma cerveja, seu conjunto é perfeito. É para ser tomada com calma!

Urbock 23°

Doppelbock austríaca com 9,6% de teor alcoólico. É conhecida também como o "conhaque das cervejas". Ela é uma doppelbock clara que, amadurece em caves durante 9 meses, até que esteja completamente fermentada. Sua coloração dourada por vezes impressiona, pois se tratando de uma doppelbock esperamos tons de marrom, ou algo acobreado. Sua espuma é bem branquinha mas de pouca formação e duração. No aroma o álcool tem o maior destaque, mas dá para sentir algumas notas de malte...bem de leve, e assim como no aroma, o álcool também se destaca bastante no sabor, com notas leves de malte, tem um sabor que lembra muito mel forte. É levemente frutada e um pouco cítrica ao mesmo tempo. O lúpulo é imperceptível. Sua cerbonatação é alta. Seu conjunto é muito bom. É uma cerveja forte sem grande presença, mas que agrada muitos paladares!

domingo

Oettinger Super Forte

Extra Strong Beer alemã de 8,9% de teor alcoólico. Coloração: amarelo intenso de espuma branquinha, cremosa de média formação e duração. Aroma remete logo a malte, com um leve toque de álcool. No paladar, bem no início um leve amargor desagradável proveniente do álcool é bem marcante mas logo é derrubado pelo dulçor do mesmo...o lúpulo também aparece, mas é muito leve, quase imperceptível. É uma cerveja bem forte, tem uma presença muito marcante na boca. Sua carbonatação é média/baixa. Quando servida é aparentemente licorosa...na boca tive a mesma impressão. Seu retrogosto lembra muito caramelo. É uma cerveja maravilhosa. Forte, marcante e adocicada! Tem muita personalidade!

segunda-feira

Brooklyn Local 1

Norte americana de estilo Belgian Golden Strong Ale. Teor alcoólico de 9%. Com cor dourada, bem intensa, e creme branco fofinho de boa duração essa cerveja me surpreendeu muito! Ela é altamente complexa. Seu aroma remete a lúpulo, mas não é aquele lúpulo de uma IPA, é algo super leve, bem agradável com pequenos toques frutados. No sabor toques muito doces e ao mesmo tempo fortes, robustos, vindos provavelmente do álcool. É uma cerveja de carbonatação alta e corpo bem presente e perfeito na boca. Final seco, um tanto picante mas curto. Seu retrogosto é alcoólico e ao mesmo tempo, um tanto adocicado. Sugiro algumas notas de damasco. Uma maravilha de cerveja!

sexta-feira

Meantime Raspberry Grand Cru

Britânica com 6,5% de álcool. Por se tratar de uma fruit lambic, imaginamos que seu sabor seja super frutado e adocicado, assim como as fruit lambics de estilo belga. Engana-se quem pensa isso da Meantime Raspberry. Não encontrei nada de framboesa, tanto no aroma quanto no sabor... é uma cerveja bem diferente. Sua cor é dourada, levemente avermelhada, seu creme branco, alto, de pouca duração, carbonatação média/alta. Seu sabor é um tanto ácido. O final é seco e cortante. Acredito que é uma cerveja que não agrada a todos os paladares!

quinta-feira

Sapporo Premium

Lager japonesa com 4,9% de álcool. Por se tratar de uma lager pode-se dizer que é uma cerveja super leve. Tem cor dourada e espuma branca de pouca duração. Seu aroma sugere notas muito leves de malte, lúpulo, e algo bem herbáceo. Sabor de curta duração, seguindo o leve malte do aroma e com amargor moderado. Carbonatação média. Retrogosto levemente amargo. Confesso que não superou minhas expectativas.

terça-feira

Coopers Original Pale Ale

Pale Ale australiana levíssima! Teor alcoólico de 4,5%, com cor amarelo claro, é levemente turva, seu creme é branquinho de baixa formação e pouca duração. Seu aroma é bem maltado, nota-se bem lá no fundo alguma coisa de lúpulo, mas bem pouquinho. No paladar a carbonatação mostrou-se bem elevada, mas a cerveja em si tem um corpo leve. Seu sabor no início é um pouco adocicado, mas logo derrubado pelo amargor do lúpulo, que não permanece na boca por muito tempo. Deixa um retrogosto levemete doce na boca. Por ser uma Pale Ale ela deixa um pouco a desejar. Não é tão lupulada como outras do mesmo estilo. Mas é uma cerveja muito boa no meu ponto de vista!