terça-feira

Paulaner Original Münchner Hell

Cerveja alemã de estilo Munich Helles. Teor alcoólico de 4,9%. Essa cerveja foi criada no final do Séc. XIX. A cerveja de Munique mais vendida no mundo, representando a tradição cervejeira bávara. É feita com lúpulo fino e aromático, malte de cevada leve e leveduras exclusivas da Paulaner. Sua cor é amarelo claro, quase transparente. Seu creme é pouco denso e persistente. Seu aroma é maltado e levemente lupulado. Na boca o malte sobressai com um fundo de lúpulo. Por conta da fermentação baixa se torna uma cerveja super leve com um final suavemente amargo. Harmoniza perfeitamente com frutos do mar!

segunda-feira

Straffe Hendrik Brugs Quadrupel Bier

Cerveja belga, de estilo Belgian Dark Strong Ale. Teor alcoólico de 11%. Achei o rótulo interessante, diferentemente do líquido que estava dentro da garrafa. Quando servi a cerveja achei suas bolhas de gás muito grandes, e elas desapareciam muito rápido. Ela fez uma espuminha parecida com espuma de refrigerante. Isso é consequência de carbonatação artificial. Seu aroma primário lembra caramelo levemente tostado. Já o secundário remete muito a água com gás e o terciário não pude identificar por causa do marcante aroma de água com gás. Sua carbonatação (artificial) é alta, e isso incomoda um pouco na boca. Seu sabor é levemente frutado, remetendo mais à banana. Ah, e tem também um pouquinho de caramelo. Seu retrogosto é quente, por causa da graduação alcoólica elevada e termina com um dulçor um tanto enjoativo. Embora agrade outros paladares, não superou minhas expectativas.

domingo

Erdinger Weissbier Dunkel

Cerveja alemã, de trigo escuro (dunkel). Teor alcoólico 5,6%. Cerveja excelente no meu ponto de vista. Alguns leigos a acham doce demais, acreditam que toda cerveja escura tem por obrigação ser forte e amarga como algumas bock e doppelbock. Toda cerveja de trigo é naturalmente mais adocicada do que outras cervejas de estilos diferentes. Ainda mais as Dunkel, que são feitas com trigo levemente tostado e tem um grau de doçura um pouco superior que suas irmãs claras. Bom a Erdinger Weissbier Dunkel é linda no copo, sua coloração castanho quase escuro, e seu creme denso(é creme mesmo, não dá para dizer que é espuma), bastante persistente quase me fizeram babar! No aroma dá para sentir um leve tostado, e um leve frutado, um pouco de caramelo, e claro, fermento, mas tudo bem equilibrado, nada enjoativo. O sabor segue os aromas com uma leve acidez e um final um pouco picante! Delicioso! Seu retrogosto é frutado e levemente refrescante! Uma belíssima cerveja!

DeuS Brut Des Flandres

Belga de estilo Belgian Golden Strong Ale. Teor alcoólico de 11,5%. Há muito tempo esperava por degustar essa lenda. Muito ouvia sobre a cerveja e chegou a hora. Ganhei de presente! E que presente! Fez muita espuma e ficou muito bela no copo, apresentando uma cor dourada, bem clarinha! No aroma não se percebe nada do alto teor alcoólico, fantástica. O malte exibe uma doçura intensa combinada com especiarias, com uva verde e um leve toque de lúpulo floral. Tem um sabor muito bom, lembrando uma strong ale misturada a um espumante brut. A grosso modo, posso dizer que é um espumante com sabor de cerveja. Algo muito diferente, complexo e fantástico! Sua carbonatação é alta, mas seu corpo é leve. É realmente impossível ficar indiferente a essa maravilha. Cerveja que vale o custo benefício de ser tomada em datas especiais. Amei!

quinta-feira

Duvel

Belga de estilo Belgian Golden Strong Ale. Graduação alcoólica de 8,5%. A Duvel é uma surpresa! É uma cerveja dourada, com grande formação de espuma e com enorme duração de um colarinho branco e denso. No aroma, malte, pouco álcool, uma leve adstringência e um pouco de fermento também. Sabor amargo, seco, sem tanto da adstringência que aparece no aroma e com um pouco de dulçor também. Delícia!! O corpo é leve pra médio. Retrogosto seco deixa o álcool. Carbonatação alta! Uma cerveja forte, mas deliciosa, refrescante e com bom equilíbrio!

Belzebuth 11,8

Francesa de estilo Belgian Golden Strong Ale. Seu teor alcoólico está bem exposto no nome: 11,8%! Ainda que não seja a mais potente da família (é intermediária no teor alcoólico), essa cerveja é uma verdadeira BOMBA! O nome é bem sacado, a lata e o diabinho são demais... a cor da cerveja é alaranjada e muito bonita. A espuma se forma bem, alta e duradoura, deixando marcas nas bordas do copo. Muito álcool no aroma, sabor excessivamente doce (utilizam até dextrose para conseguir a graduação alcoólica). A breja não chega a ser enjoativa, mas senti a necessidade de um amargor mais pronunciado. Depois que a cerveja está esquentando dá para perceber o malte e o lúpulo. O conjunto acaba se mostrando bem desiquilibrado. Muita potência e pouca harmonia.

terça-feira

Kriek Boon

Conhecida como “Fruit Lambic”, a Kriek Boon é uma cerveja de fermentação espontânea que leva cereja (Krieken) em sua formulação. Utilizando somente frutas inteiras e puras, a Kriek Boon é obtida via maceração de cerejas. Este método é conhecido da cultura do vinho e exige que a fruta seja adicionada inteira, no momento da fermentação da cerveja (fase fria). Originalmente, apenas cerejas da variedade Schaarbeekse eram usadas, mas já que se tornaram raras demais, Boon agora utiliza outras variedades, todas Griottes. Curiosidade: são utilizadas ao menos 250 gramas de cereja para cada litro de cerveja Kriek Boon produzida. Essa é uma cerveja belga safrada. Bebi uma safra 2011...bem novinha e maravilhosa. Sua coloração é vermelho rubi intenso e turvo, lindo demais. Seu aroma é muito doce...praticamente cereja pura. Seu teor alcoólico não é alto, apenas 4,5%. No copo teve uma formação de espuma boa, mas que não durou muito tempo. Tive a impressão de estar tomando um espumante rosé super doce. Seu sabor é fantástico, é muito harmônico, é pra quem gosta de cervejas docinhas e leves. Sua carbonatação é média, dá uma sensação de refrescância. Retrogosto doce com sabor de cereja. Fico até sem palavras para descrever o quão perfeita é essa cerveja!

BrewDog Tokyo

Imperial stout escocesa com 18,2% de álcool. Coloração um pouco clara para uma stout, um tom de marrom mais escuro que o normal mas, mais claro do que uma stout britânica, como a Hook Norton. Sua espuma é bege, mas não dura muito tempo no copo. No aroma pude perceber muito álcool, algumas notas de malte torrado, e um leve toque de lúpulo. Na boca senti um líquido um tanto licoroso, bem frutado, extremamente doce e alcoólico. Sugiro algumas notas de café também. Sua carbonatação é baixa, quase nada. É uma cerveja bem complexa, mas, maravilhosa na boca! Embora tenha um teor alcoólico alto para uma cerveja, seu conjunto é perfeito. É para ser tomada com calma!

Urbock 23°

Doppelbock austríaca com 9,6% de teor alcoólico. É conhecida também como o "conhaque das cervejas". Ela é uma doppelbock clara que, amadurece em caves durante 9 meses, até que esteja completamente fermentada. Sua coloração dourada por vezes impressiona, pois se tratando de uma doppelbock esperamos tons de marrom, ou algo acobreado. Sua espuma é bem branquinha mas de pouca formação e duração. No aroma o álcool tem o maior destaque, mas dá para sentir algumas notas de malte...bem de leve, e assim como no aroma, o álcool também se destaca bastante no sabor, com notas leves de malte, tem um sabor que lembra muito mel forte. É levemente frutada e um pouco cítrica ao mesmo tempo. O lúpulo é imperceptível. Sua cerbonatação é alta. Seu conjunto é muito bom. É uma cerveja forte sem grande presença, mas que agrada muitos paladares!

domingo

Oettinger Super Forte

Extra Strong Beer alemã de 8,9% de teor alcoólico. Coloração: amarelo intenso de espuma branquinha, cremosa de média formação e duração. Aroma remete logo a malte, com um leve toque de álcool. No paladar, bem no início um leve amargor desagradável proveniente do álcool é bem marcante mas logo é derrubado pelo dulçor do mesmo...o lúpulo também aparece, mas é muito leve, quase imperceptível. É uma cerveja bem forte, tem uma presença muito marcante na boca. Sua carbonatação é média/baixa. Quando servida é aparentemente licorosa...na boca tive a mesma impressão. Seu retrogosto lembra muito caramelo. É uma cerveja maravilhosa. Forte, marcante e adocicada! Tem muita personalidade!

segunda-feira

Brooklyn Local 1

Norte americana de estilo Belgian Golden Strong Ale. Teor alcoólico de 9%. Com cor dourada, bem intensa, e creme branco fofinho de boa duração essa cerveja me surpreendeu muito! Ela é altamente complexa. Seu aroma remete a lúpulo, mas não é aquele lúpulo de uma IPA, é algo super leve, bem agradável com pequenos toques frutados. No sabor toques muito doces e ao mesmo tempo fortes, robustos, vindos provavelmente do álcool. É uma cerveja de carbonatação alta e corpo bem presente e perfeito na boca. Final seco, um tanto picante mas curto. Seu retrogosto é alcoólico e ao mesmo tempo, um tanto adocicado. Sugiro algumas notas de damasco. Uma maravilha de cerveja!

sexta-feira

Meantime Raspberry Grand Cru

Britânica com 6,5% de álcool. Por se tratar de uma fruit lambic, imaginamos que seu sabor seja super frutado e adocicado, assim como as fruit lambics de estilo belga. Engana-se quem pensa isso da Meantime Raspberry. Não encontrei nada de framboesa, tanto no aroma quanto no sabor... é uma cerveja bem diferente. Sua cor é dourada, levemente avermelhada, seu creme branco, alto, de pouca duração, carbonatação média/alta. Seu sabor é um tanto ácido. O final é seco e cortante. Acredito que é uma cerveja que não agrada a todos os paladares!

quinta-feira

Sapporo Premium

Lager japonesa com 4,9% de álcool. Por se tratar de uma lager pode-se dizer que é uma cerveja super leve. Tem cor dourada e espuma branca de pouca duração. Seu aroma sugere notas muito leves de malte, lúpulo, e algo bem herbáceo. Sabor de curta duração, seguindo o leve malte do aroma e com amargor moderado. Carbonatação média. Retrogosto levemente amargo. Confesso que não superou minhas expectativas.

terça-feira

Coopers Original Pale Ale

Pale Ale australiana levíssima! Teor alcoólico de 4,5%, com cor amarelo claro, é levemente turva, seu creme é branquinho de baixa formação e pouca duração. Seu aroma é bem maltado, nota-se bem lá no fundo alguma coisa de lúpulo, mas bem pouquinho. No paladar a carbonatação mostrou-se bem elevada, mas a cerveja em si tem um corpo leve. Seu sabor no início é um pouco adocicado, mas logo derrubado pelo amargor do lúpulo, que não permanece na boca por muito tempo. Deixa um retrogosto levemete doce na boca. Por ser uma Pale Ale ela deixa um pouco a desejar. Não é tão lupulada como outras do mesmo estilo. Mas é uma cerveja muito boa no meu ponto de vista!

segunda-feira

Mastra Roja

Uruguaia de estilo Strong Scotch Ale. Teor alcoólico 6,2%. Tem coloração bem avermelhada, opaca, espuma densa de boa duração, aroma de maltes torrados e frutas secas, sugere um leve toque de lúpulo. Seu sabor no começo até vem com um adocicado mais ativo do malte, mas acaba evoluindo para um paladar de potente acidez, graças a presença abundante do fermento, que traz essa acidez atípica para o estilo. Os maltes que deveriam ser as estrelas, acabam sendo "queimados" pela marcante acidez. Possui corpo médio e carbonatação de média para baixa. O álcool está bem inserido. Seu final é seco e um pouco picante. Pode-se dizer que para os dias frios é uma boa cerveja!

quinta-feira

Valentins Hefeweissbier

Cerveja de trigo alemã super cremosa, de carbonatação média, com teor alcoólico de 5,2%. É bem menos complexa do que outras weissbier(s) alemãs. Sua cor é amarelo intenso quase dourado, bem turva, com espuma de cor branca de ótima densidade, boa formação e duração. No aroma percebi algo parecido com fermento de pão e banana. Seu sabor é suave, daonde se verifica um fraco retrogosto doce, de banana. Final adocicado e levemente picante. É uma cerveja leve para o estilo Weiss, mas uma bela cerveja.

quarta-feira

Bavaria 8.6 Special Beer

Essa holandesa é uma strong lager de 7,9% de álcool. Tem cor dourada e espuma branca não muito densa. Seu aroma é adocicado mas com álcool presente. Seu sabor é maltado, um tanto adocicado, e assim como no aroma, o álcool sobressai no sabor também. Confesso que isso não me agradou. Infelizmente essa cerveja tem uma drinkability baixa pelo seu conjunto: álcool + sabor doce, então você vai tomar uma para saborear e parar por aí, não que ela seja ruim, longe disso, mas ela não foi feita para tomar trago, e sim para ser degustada.

Abadessa Helles

Gaúcha de estilo Munich Helles. Teor alcoólico: 4,6%. É uma cerveja de cor dourada intensa, um pouco turva, com formação de bastante creme, mas que, não persiste. É uma cerveja de baixa fermentação que respeita a lei da pureza de 1516. No aroma a presença do lúpulo é marcante, mas há também notas muito agradáveis de malte. No sabor, o lúpulo é inserido na medida certa, podendo-se notar o malte também. Tem um final seco e refrescante! Uma bela cerveja!

terça-feira

Pilsner Urquell

Essa tcheca é a Primeira Pilsen do mundo!! Por ser uma pilsen todos pensam em se tratar de um estilo leve, por conta das nossas macronacionais que acham que fabricam pilsen, mas não, a Pilsner Urquell(que deveria ser comum) ganha um grande destaque. Sua coloração é amarelo intenso, não chega a ser dourado, seu creme é branco bem cremoso, fica na medida certa. Seu aroma é bem lupulado, mas nota-se mais o malte. No sabor um leve adocicado, acompanhado de um retrogosto amargo, típico de uma pilsen (ou pilsner, como quiser). Tem corpo perfeito para o estilo. Com certeza é a melhor pilsen que EU já experimentei. A melhor pedida para explicar a um leigo que a cerveja de mercado que ele toma não é uma pilsen!

Leffe Brune

Essa belga faz parte da família das Leffes. Sua cor é escura, mas se colocada contra a luz pode-se perceber um tom levemente avermelhado. Tem creme suave mas, persistente, boa carbonatação. Aroma delicioso com notas torradas, típico de uma boa Belga. No sabor ela é adocicada no começo porém, termina com amargor predominante, mas muito agrdável com notas de café e caramelo. Um tanto encorpada. Uma cerveja maravilhosa, não deixa a desejar em nada!

sábado

DaDo Bier Ilex

Esta é a primeira cerveja brasileira produzida com erva mate. Sua cor parece cor de palha, bem clarinha, levemente turva, parece uma witbier. No aroma sobressai a erva mate, já no sabor nem tanto...deixa um pouco a desejar. Dá para sentir o gostinho do malte, mel, lúpulo bem suave pois o conjunto em geral traz uma cerveja suave, e doce com toques herbais do malte. Ele perde carbonatação muito rápido, o que a torna um pouco ácida se "repousar" demais no copo. Se gostas de chimarrão gelado esta é uma boa pedida!!

BrewDog Hardcore IPA

É uma escocesa de estilo Imperial Double IPA. Esta cerveja tem mais lúpulo e amargor do que qualquer outra cerveja fabricada no Reino Unido. De cor alaranjada um pouco turva e creme branquinho, que persiste até o fim, traz no aroma muito mato e capim, proveniente do lúpulo, e no sabor um amargor intenso, alcoólico e levemente adocicado. É uma cerveja de corpo médio, com carbonatação baixa, e final alcoólico, amargo pra caramba (afinal são 150 IBU's!), e seco. Pra quem tem a vida muito doce, ela ótima pra amargar!!

quinta-feira

Abadessa Export

Esta, além de brasileira, é gaúcha! De estilo Dortmund Export, é uma cerveja de baixa fermentação, com cor dourada/avermelhada e creme um pouco denso de média duração. É uma cerveja artesanal que, tem uma bela apresentação desde a embalagem até seu conteúdo. Seu aroma é doce e maltado, na boca ela é adocicada, encorpada, o sabor do malte é bem marcante e lembra bastante mel, o toque do lúpulo é bem leve e seu amargor é quase imperceptível. Uma excelente cerveja da Abadessa.

segunda-feira

Leffe Blonde

Essa é uma cerveja belga "de abadia". As cervejas "de abadia" tem o mesmo processo de fabricação das trapistas mas não possuem origem controlada. Podem ser produzidas em grandes fábricas e comercializadas normalmente, diferentemente das trapistas que não visam lucro. A Leffe Blonde é encorpada, frutada e levemente seca. Sua cor é dourada e seu creme é denso e duradouro (característica de uma trapista), no aroma destaca-se bem de leve o lúpulo, tem um sabor complexo, com um fundo agradável que não sei descrever. O álcool é muito bem inserido. Tem um toque levemente amargo no final. Uma bela cerveja!

domingo

Baltika #9 Extra

Essa russa é uma cerveja de estilo Barley Wine(cevada e vinho, ou vinho de cevada). Na minha opinião ela é uma cerveja estranha, pois mescla características de vinho com cerveja. Vinho e cerveja são bebidas maravilhosas mas, "misturar" as duas para formar uma única bebida não formou um bom conjunto nessa cerveja. Pra mim foi uma experiência diferente. Eu bebi uma cerveja super aromática, com um leve fundo de vinho, com alto sabor (e teor) alcoólico, levemente amarga (o adocicado e o amargo se misturam), de corpo médio e carbonatação média/alta. Sua aparência tem muito mais a ver com uma pilsen do que com uma Barley Wine, ela bem clarinha, quase perolada. Realmente uma cerveja bem desequilibrada.

sábado

Colorado Indica

Essa brasileira é de Ribeirão Preto, São Paulo. É uma India Pale Ale, mas como é artesanal seu amargor não é tão acentuado como de outras do mesmo estilo. É uma cerveja de corpo médio. O aroma e o sabor de lúpulo são bem marcantes, embora possa se sentir algumas notas de malte torrado. Sua graduação alcoólica é média/alta(7,5%), e o sabor do álcool está bem presente nesta cerveja. Sua cor é um tanto alaranjada, e sua espuma é bege de média duração. Sua carbonatação é alta, mas, se desfaz rapidamente. A IPA não é meu estilo favorito de cerveja, mas essa aqui representa bem o estilo.

quinta-feira

Hacker-Pschorr Anno 1417

Alemã, fabricada pela Paulaner. Estilo: Keller/Zwickel. Trata-se de uma cerveja do tipo lager sem filtração nem pasteurização, fermentada em tanques sem vedação. Possui um líquido turvo, com cor tendendo para o alaranjado, creme denso de média duração. No aroma percebe-se alguma coisa de mel, mas não tanto no sabor. Equilibrada no malte e no lúpulo, o álcool é quase imperceptível, possui sabor prolongado e suave. Realmente maravilhosa!

Grolsch Premium Pilsner (Premium Lager)

Holandesa de coloração quase dourada e creme praticamente inexistente, tem uma boa combinação de lúpulo e malte, com final levemente amargo. É muito parecida com a Heineken porém, mais adocicada. É uma lager equilibrada, diferente da Estrella Damm da Espanha, que é extremamente leve. Bem refrescante. Uma boa cerveja.

domingo

Lei Da Pureza Da Cerveja

Lei da pureza alemã de 1516 (REINHEITSGEBOT). Esta lei, que foi promulgada em 23 de Abril de 1516 pelo Duque Wilhelm IV (Guilherme IV) da Baviera, basicamente regulamentava que a cerveja somente poderia conter três ingredientes: malte, lúpulo e água. Considerada como uma das mais antigas regulamentações de defesa do consumidor protegia os compradores de que a cerveja comprada não teria nenhum outro aditivo ou componente “estranho” ou “exótico”. "Rein" significa limpo ou puro; "-heit" significa "-eza"; então "Reinheit" seria “limpeza” ou “pureza”; “Gebot” significa “Mandamento” ou “Lei”. A intenção da lei não era somente garantir a qualidade da cerveja e também controlar seu preço (porque limitava a criatividade dos produtores), mas também garantia que grãos mais valiosos e em falta naquele tempo como o trigo e o centeio, deixassem de ser utilizados na fabricação do pão para serem utilizados na cerveja. A LEI E OS TEMPOS ATUAIS: Esta lei não é a mais antiga do seu tipo, mas é uma das únicas de longa data que ainda é utilizada até os dias atuais por força da cultura cervejeira alemã. Porém atualmente o Reinheitsgebot é parte de um documento maior chamado de Biersteuergesetz (BStG) ou “Lei de Taxação da Cerveja” que definiu como a cerveja deve ser e como ela deve ser taxada de acordo com o teor alcoólico. Com esta incorporação também houve uma maior liberdade quanto aos ingredientes para as cervejas destinadas a exportação ou intituladas “especiais” bem como introduziu o fermento e classificou melhor as cervejas como de alta e baixa fermentação. É claro que somente seguir a lei de pureza não é garantia de uma boa cerveja, pois podem ser utilizados ingredientes de baixa qualidade ou existirem falhas no processo de fabricação. Como contra-exemplos citamos as excelentes cervejas Belgas que não seguem esta lei e tem grande reputação. Portanto ao fazer a sua cerveja, respeitando ou não a lei da pureza alemã, sempre tenha em mente que os ingredientes, os equipamentos e a mão do cervejeiro é que irão determinar a qualidade e o sucesso da sua cerveja final. Texto retirado de: http://www.comofazercerveja.com.br/conteudo/view?ID_CONTEUDO=10

sábado

Wäls Quadruppel

Brasileira. Essa é uma Belgian Dark Strong Ale. Cor acobreada, de espuma densa e duradoura, tem algumas características do estilo trapista. Ela é bastante forte, sua graduação alcoólica é alta (11% vol.), e é bem perceptível no aroma e no sabor. É uma cerveja encorpada(diga-se de passagem). Seu sabor é complexo, não consegui distinguir "notas perfeitas" de frutas, especiarias ou essências, apenas um gostinho levemente torrado. Seu final é bem amargo e sua carbonatação é média/alta. Essa realmente é para quem tem um paladar bem apurado!

sexta-feira

Hoegaarden

Essa Witbier belga é extremamente fantástica! Sua receita leva sementes de coentro e raspas de casca de laranja o que lhe confere alta refrescância e drinkability. Sua cor é naturalmente turva e clara quando vista através do vidro. Com um aroma de casca de laranja, coentro e especiarias, o seu sabor característico é inteiramente original: suave, e ao mesmo tempo doce e azedo, com um sutil sabor cítrico e temperado. Seu conjunto é leve e harmônico!

terça-feira

Paulaner Salvator

Doppel Bock alemã. Um clássico da Paulaner e que ostenta reputação mundial. Uma cerveja muito nutritiva, consumida pelos monges da Paulaner como o "pão líquido" durante o jejum da Quaresma. De baixa fermentação, uma cerveja forte, de cor vermelha escura e com pronunciado aroma de malte. De creme médio e de pouca duração. Aromática e saborosa, nota-se facilmente o malte e também certa torrefação, porém sutil. Encorpada, com álcool presente. Final amargo e tostado. Carbonatação média. Ótima cerveja.

Coopers Sparkling Ale

A Sparkling Ale é uma variedade produzida exclusivamente pela Coopers. Toda a força do verão australiano você encontra nessa cerveja, única no mundo. Deliciosamente refrescante por ser carbonatada, surpreende com seu marcante amargor. De cara, sua aparência é bela, caramelo na cor com partículas resultantes da refermentação na garrafa boiando por todo seu corpo. Muito bonito, pois elas não descem, ficam flutuando. Seu creme é branco, pouco abundante e de curta duração, mas fica uma camadinha cuidando da cerveja. Nota-se bem o "sparkling" dela. Seu aroma é a característica mais interessante; quando se abre a garrafa sobe um forte aroma de licor e leve álcool. Depois, vem o malte, um leve caramelo, um pouco de cítrico e algo que não consigo chamar de outra coisa que não seja tabaco. No sabor, acompanham o tabaco, o caramelo, o leve cítrico, com leve malte torrado. Ótimo retrogosto! Gostei!

segunda-feira

Ola Dubh Special Reserve 12

Ola Dubh ou Óleo Negro é a fantástica Old Engine Oil maturada em barris de whisky puro malte. Desenvolvida em colaboração entre a Harviestoun Brewery, a microcervejaria mais inovadora da Escócia, e Highland Park, um dos mais respeitados puro malte do mundo, Ola Dubh deleita os apreciadores de cervejas e whiskys. Com um aceno de estilo às clássicas Imperial Porters (e Stouts) do século XIX, é a primeira cerveja maturada em barris de carvalho pertencentes a uma destilaria renomada, com rastreabilidade dos barris e garrafas numeradas. É a única com procedência genuína. Sua coloração é muito escura, e creme medianamente denso e consistente. No aroma, sobressai imediatamente o whisky, além de um leve dulçor maltado. No sabor, mais whisky, além de café, chocolate, madeira de carvalho, malte de turfa. A textura é aveludada, e é uma breja a ser servida em temperatura de adega. Muito complexa, deixando um final alcoólico e maltado. Única.

BrewDog Punk IPA

Essa escocesa é uma maravilha pra quem gosta de cervejas amargas! Sua coloração é alaranjada turva, com creme branco bastante denso e com média retenção. No aroma... Bem... Uma BOMBA de lúpulos cítricos, com fortes percepções de grapefruit, laranja e limão siciliano. Quase não há como entrever o leve biscoito lá atrás. Na boca, além dos lúpulos (ou melhor dizendo, por causa destes), é muito adstringente e seca. O álcool aparece com certa força. A carbonatação é média/alta, e o corpo é bom. Conjunto: boa IPA, fiel ao estilo. Ideal para lupulomaníacos!!!

domingo

Hook Norton Double Stout

Essa britânica foi eleita a melhor stout do mundo no ano de 2010 e se não me engano de 2011 também! Como é uma stout, ela é bem encorpada. Tem carbonatação média. Seu líquido é quase negro com um creme abundante e persistente. No olfato notas de malte torrado aliadas a um leve aroma herbal de lúpulo. No paladar, apresentou sabores intensos de torrefação, chocolate e café. Há, ainda, um suave toque frutado. Seu fim é seco, amargo, tostado e levemente picante. É uma cerveja "pesada", mas maravilhosa!